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meu nome é Thalita (Thaly), e eu tenho 15 anos, moro em Barreiras, Bahia. conheci o site atravez do google. axei uma fufura. mandei a fichina para escrição e estou aki agora! beijão! parabens twina, pelo site MARAVILHOSO!

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titulo: Apenas um toque >>> autor: @mafia_robsten

titulo: Apenas um toque  >>> autor: @mafia_robsten

Capítulo 1 - Ilusão

 

Abri meus olhos para a linda manhã de terça-feira. Acordei bem disposta, apesar de ter vomitado de madrugada. Estava feliz e muito, muito ansiosa. Sentei na cama e coloquei minhas mãos em minha barriga, acariciando-a.

- Bom dia, meu filho. Dormiu bem?- perguntei para a sementinha que estava crescendo em meu ventre – Hoje é 7 de Julho, aniversário do papai e nós vamos fazer uma surpresa pra ele!

Fui buscar o resultado do exame com a Angela ontem. Angela é minha melhor amiga desde o jardim de infância. Ela é um ano mais velha que eu, mas isso nunca foi um problema. Ela, além de amiga, é a irmã que não tive. Contava tudo sobre minha vida pra ela e eu também sabia tudo sobre a vida dela. Eu morreria por ela e ela por mim, sem sombra de dúvida.  Quer dizer, pelo menos eu achava....

 

Flashback on

 

Eu já estava desconfiada da gravidez há algumas semanas. Na quinta-feira passada Angela comprou um teste de farmácia pra mim e deu positivo. Eu fiquei com um pouco de dúvida porque esses testes de farmácia são pouco confiáveis. Por esse motivo, ela se ofereceu pra me levar em um laboratório para ter certeza por meio do exame de sangue.

Então na sexta-feira fiz o teste e na segunda-feira, que foi ontem, fomos buscar. Quando Angela abriu o envelope e leu o resultado, fiquei radiante. Uma emoção sem descrição me tomou naquele momento. Um bebê. O fruto do nosso amor. Do amor que eu sentia por Jacob. Do amor que ele sentia por mim.

Fui arrancada de meu devaneio por Angela.

- Bella, o que irá fazer agora? – ela me perguntou com uma feição temerosa quando já estávamos dentro do carro no estacionamento.

- Como assim? – eu estava nas nuvens.

- Isabella, acorda! Você tem 17 anos e acabou de descobrir que está grávida!

- Essa não é uma ótima notícia, Angie? Um bebê meu e do Jacob!

 Ela me olhava como se eu fosse uma idiota.

- Essa notícia seria ótima se você tivesse 25 anos, no mínimo, formada em uma faculdade, com um ótimo emprego e principalmente com um MA-RI-DO! – ela falou essa última palavra lentamente, pronunciando cada sílaba.

- Eu tenho o JA-CO-B! – retruquei do mesmo modo.

- Tem certeza? Como se ele fosse o garoto mais responsável da face da Terra. – ela falou com deboche.

- Você está insinuando que ele não vai assumir nosso filho?

- Todo mundo sabe como ele é! Um playboy que só quer saber de festas, carros e de reprovar de ano!

- VOCÊ ESTÁ ESTRAGANDO MINHA FELICIDADE! ESTÁ MANCHANDO O MAIS PERFEITO DOS MEUS DIAS! – eu comecei a gritar e chorar no estacionamento.

- Bella, eu estou sendo realista! Já pensou em seu pai? – ela falava em um tom baixo, tentando se controlar. – Ele nem sabe que você tem namorado.

- Ele vai saber, e vai ter que aceitar porque eu e o Jacob vamos contar pra ele. – eu estava em lágrimas. – JACOB NÃO VAI ME ABANDONAR! ELE ME AMA!

- Ah é?Ele te disse isso alguma vez? EU TE AMO! – ela começava a aumentar o tom de voz. – Já, Isabella? Com todas as palavras?

Ela sabia a verdade. Ela sabia de tudo sobre minha vida. Ela sabia que ele nunca disse isso antes.

- Você sabe que não! Mas ele pode não ter dito, mais eu sinto que ele me ama! – Eu chorava compulsivamente.

- Você está cega, Isabella! Ou pior, você não está querendo enxergar!

- Eu pensei que você era minha amiga. Minha irmã. Eu pensei que você fosse me ajudar, não importa o que acontecesse comigo!

- E é isso que eu estou fazendo!

- MENTIRA! – sai do carro, bati a porta furiosa e fui andando para a saída.

- Bella, volta aqui! Deixa eu te levar pra casa. – ela vinha atrás de mim.

- Não precisa! Eu vou de taxi.

Ela segurou meu braço e me virou. Começou a me puxar para o carro.

- Não seja ridícula! Não vou deixar você ir de taxi. – ela me colocou no banco do carro e fechou a porta.

Passei o caminho todo chorando em silencio. Ela também não falou mais nada. Será que ela tinha razão? NÃO! Eu não podia pensar nessa hipótese. Ela não podia estar certa. Jacob não iria me abandonar!

Quando paramos em frente a minha casa, abri a porta e falei sem olhar pra ela.

- Você vai ver que ele não é um playboy sem responsabilidade.

-Tomara que você esteja certa. – ela disse enquanto eu batia a porta do carro e seguia para minha casa.

 

Flashback off

 

Mas hoje eu iria contar para o Jacob e ela iria ver como ele ia ficar feliz. Eu só estava um pouco receosa quanto ao meu pai. O que ele iria fazer? Faria eu me casar com o Jacob?

-Bella! Nós vamos nos atrasar! – meu irmão bateu na porta fazendo eu me assustar.

- Já estou indo Emmett!

Eu tinha aula hoje. Estava no 3º ano do ensino médio. Hoje é o último dia de prova pra começar as férias de Julho. Eu estudava em um dos melhores colégios da cidade. Bom, pelo menos isso meu pai fazia por mim.

Jacob tinha 19 anos e estudava na mesma sala que eu. É... Tinha que admitir que ele era um pouco atrasado na escola, mas ele é um fofo, e vai me ajudar. Pode até ser que ele se declare pra mim hoje, com um eu te amo! Minha mente vagava, imaginando nossa felicidade depois que eu contasse pra ele.

Tirei minha camisola e me olhei no espelho. Eu estava corada mais do que o normal, devia ser a felicidade. Meus seios estavam um pouco maiores e doloridos, mas tirando isso eu estava magra como sempre...  Lógico que não tinha volume nenhum, eu só estava com 3 semanas. Coloquei meu uniforme horroroso e antes de descer pra tomar café eu peguei o resultado do exame e coloquei-o dentro da minha mochila jeans, no bolso de fora.

-BELLA!! – meu irmão gritou e eu sai correndo pelo corredor em direção a escada.

Minha casa era grande e bonita, por fora. Por que por dentro era muito cafona, a mobília era ainda do tempo que minha mãe decorou a casa, logo quando meus pais se casaram. A única coisa que escapava dentro da casa era o meu quarto que, graças aos céus, meu pai deixou eu mesma decorar do meu jeito quando completei 15 anos. Ele era o último cômodo do corredor, então eu tinha que passar pelo quarto do Emmett e pelo escritório do meu pai para chegar à escada.

- Bom dia. – falei para o meu pai e meu irmão caçula ao sentar-me à mesa.

-Bom dia, Bella. – só a Kate, a empregada que antes foi nossa babá, respondeu.

O clima aqui em casa nunca foi muito bom. Aliás, nunca foi nada bom. Meu pai nunca trocava uma palavra se quer comigo ou com meu irmão por vontade própria. A não ser pra dar bronca, brigar e castigar. Nesse quesito ele era um profissional. Principalmente com meu irmão de 14 anos, que era um “anjinho”.

- Estou indo para o fórum agora. Vocês vão ter que ir a pé pra escola hoje. – meu pai disse saindo pela porta da garagem sem nem dar tchau.

            Meu pai se chama Charlie e ele é juiz. Vive trabalhando e não tem nenhum tempo pra gente. Quer dizer, ele não quer ter tempo pra gente. Isso se deve a grande mágoa que ele tem da minha mãe, Renné. Quando eu tinha 3 anos e o Emmett tinha meses de idade ela simplesmente desapareceu com um namorado vários anos mais novo que ela e nunca mais deu notícia. Fomos criados a vida toda por Katherine que sempre nos deu todo o carinho possível sem substituir, é claro, o amor de mãe. Isso era uma coisa que eu sempre quis saber como é: O amor de mãe... Eu acho que meu pai não gostava muito de mim pelo fato de eu ser muito parecida com minha mãe, fisicamente. A pele muito branca, o cabelo castanho e os olhos castanhos também, como chocolates. O formato da boca, do nariz, dos olhos, do rosto... Eram idênticos! Eu tinha três fotos dela que eu consegui recuperar do lixo quando meu pai as jogou fora. Até eu tinha que admitir: era uma cópia perfeita. Parecia mais uma irmã gêmea. A primeira foto era de quando ela tinha uns 8 anos e andava de bicicleta em um parque. A segunda foi no aniversário de 15 anos dela, que estava dançando a valsa com meu avô. A terceira ela tinha 18 anos e estava se casando com o meu pai. A mulher da foto parecia mais eu do que minha mãe.

Então, meu pai descontava seu desgosto pela vida em mim e em meu irmão, que não tínhamos culpa alguma nessa história infeliz. Ou tinha? Eu comia em silêncio enquanto pensava. Em minhas vagas lembranças que eu tinha de minha mãe, ela nunca parava em casa, eu quase não via ela. Lembro-me das discussões dela e do meu pai quando chegava bêbada em casa. Será que minha mãe se cansou de mim e do meu irmão e resolveu ser feliz se livrando da gente, simplesmente? Talvez se eu nem o Emm existisse, meu pai seria feliz...

- Vamos que já estamos atrasados. E ainda vamos andando. – Emmett me tirou de meus pensamentos perturbados.

 

...

 

Como eu já sabia, cheguei super atrasada no colégio e tive que esperar a segunda aula. Para minha grande “alegria”, Angela também chegou atrasada e tivemos que ficar juntas no pátio esperando os 30 minutos que demoraria para a segunda aula começar. Eu me sentei o mais distante possível dela. Quando faltava apenas 5 minutos para o sinal tocar, ela levantou e se aproximou de mim, sentando-se do meu lado. Eu não virei a cabeça para olhá-la.

- Oi. – ela murmurou.

Eu nada respondi.

- Você contou pra ele? – ela insistiu.

-Ainda não. – respondi simplesmente, indiferente.

- E porque não? – ela quis saber.

- Não que seja da sua conta, mas eu esperei até hoje que é aniversário dele para fazer uma surpresa.

-Aposto que pra ele não vai ser uma surpresa lá muito agradável. – ela falou alguns instantes depois.

- Cuide de sua própria vida! – eu disse rispidamente, me levantando.

Naquele minuto o sinal tocou e fomos para a sala de aula.

 Só na hora do intervalo que eu tive a oportunidade de falar com Jacob.

-Feliz aniversário! – eu disse dando um beijo nele.

- Obrigado, gata. – ele agradeceu.

- Eu comprei um presente pra você. – entreguei o relógio que tinha comprado pra ele.

Ele pegou o pacote e abriu.

-Nossa, eu adorei gata. Obrigado.

-Gostou?

-Muito. – ele disse me dando um beijo.

- Quais são os planos pra hoje? – perguntei quando ele me deixou falar.

-Não sei direito. Meus avós virão da fazenda pra jantar comigo, eu acho.

-E eu estou convidada pra esse jantar?

-Claro que sim, gata. – ele sorria.

-Eu tenho outro presente pra você.

-Outro presente?

-Uma surpresa!- eu falei entusiasmada. - Mas você só vai descobrir só quando estivermos a sós.

- É mesmo? E o que será? – ele começou a beijar meu pescoço.

-Humm... Uma coisa muito boa!

-Então você pode me mostrar hoje a noite. – ele subia os lábios para o meu rosto.

-Na verdade eu queria que fosse hoje à tarde, depois da escola.

-Ihh gata... A tarde não vai dá não.

- Porque não?

-Minha mãe quer que eu vá com ela em algum lugar... – ele hesitou.

- Sua mãe? – perguntei desconfiada. – Você mesmo me disse que nem fala com ela direito.

-Pois é, gata. Nem eu sei o que deu nela também. Mas é melhor eu ir do que arranjar mais problemas, não é?

-Desde quando você se preocupa com isso? Em não arranjar problemas?

-Ééé... Desde agora, eu acho.

- Ficando responsável, é? – falei presunçosa.

O sinal do término do intervalo tocou naquele instante.

-Humm... Nem tanto. – ele falou com tom deboche. – Vamos para a sala. – disse me puxando pra sala. Para mim ele estava querendo fugir de algum assunto que não queria que eu soubesse... Meu Deus! Eu estou ficando paranóica, o que ele iria esconder de mim?

Na hora da saída ele só me deu um beijo rápido e disse que não queria deixar a mãe esperando. Entrou em seu carro e saiu. Estranho... Muito estranho. Desde quando ele liga pra mãe dele?

 

...

 

Eu fiquei em frente ao colégio esperando meu pai chegar pra buscar a mim e ao Emmett e ele estava atrasado, como sempre. Próximo a mim o Paul, um dos amigos riquinhos do Jacob, conversava com a Jéssica. Ela era uma menina que eu odiava, pois não perdia a oportunidade de dar em cima do Jacob na minha frente.

- E aí, Jess? Vai agora para o churrascão do Jacob na casa do Embry? – Paul perguntou pra ela.

- Vou sim! Ele me convidou pessoalmente. – ela falava com aquela voz ridícula dela. Será que ela sabia que a voz dela era tão desagradável?

- Você quer pegar uma carona comigo? Estou indo pra lá agora - ele se ofereceu.

- Claro! – ela falou. – Você passa na minha casa para eu poder pegar meu biquíni?

- Passo sim, Jess. Entra aí! – ela entrou no banco do carona e o Paul arrancou com o carro.

            Não podia ser. Churrascão do Jacob na casa do Embry? Seria o meu Jacob?

-Emm. – o chamei, que não me respondeu. – Emmett! - virei para o meu irmão que estava com os fones no ouvido. Tirei os fones dele e perguntei:

- Você sabe se tem mais de um Jacob na escola?

-Sei lá. Eu acho que só tem aquele seu namoradinho. – ele falou irritado por eu ter interrompido a música dele.

-Tem certeza? – queria me certificar.

- Você se lembra que eu disse: eu acho?... – ele recolocava os fones.

Naquela hora meu pai chegou, eu entrei no carro e segui pra casa.

 

...

 

No carro a caminho de casa, eu abri minha mochila para pegar meu celular e notei que o exame não estava lá no bolso da frente, onde eu o coloquei essa manhã. “Meu Deus! Eu perdi o exame! Ninguém pode ver isso!” eu fiquei inquieta o resto do caminho, imaginando onde ele poderia estar.

Quando cheguei em casa, fui direto para o meu quarto procurar esse bendito exame, mas meu pai não deixou eu ir mais longe do que alguns degraus da escada.

- Isabella, vá direto para o meu escritório. Agora.

 

                       

 

Capítulo 2 - Plano

 

- Isabella, vá direto para o meu escritório. Agora. – e quando ele disse isso, eu senti um frio na barriga, minhas pernas começaram a tremer e eu só não desabei da escada porque o Emmett estava bem atrás de mim e me segurou.

- Ei! Não cai em cima de mim não! – ele disse aborrecido.

“Jesus! Ele sabe de tudo! O que eu faço agora?” Eu fui andando em direção ao escritório, sem sentir minhas pernas, lutando com minha mente. “Não! Ele não pode ficar sabendo agora! Eu ainda nem contei para o Jacob!” entrei e sentei na cadeira em frente à mesa.

Não sei quanto tempo fiquei esperando por meu pai, mas em minha cabeça, pareceu-me muito mais tempo do que o necessário. Eu gelei da cabeça aos pés quando eu ouvi o barulho da porta se fechando atrás de mim. Ela veio caminhando em direção à mesa e o barulho do sapato dele era como aqueles filmes de terror, quando a mocinha está prestes a ser executada. Naquele momento eu me sentia em um filme de terror, literalmente.

Ele se sentou na cadeira, na minha frente e jogou um envelope verde em cima da mesa. Eu logo o reconheci. Meu exame. Nesse instante eu comecei a passar mal.

Ele ficou me olhando sem dizer nada, o que me pareceu um tempo interminável. Por fim, resolveu quebrar o silêncio.

- Isso tem alguma explicação? – disse simplesmente.

- Eu acho que você já leu a explicação. – eu disse com uma calma que eu não sentia no momento – Não tem nada pra explicar.

- O que você tem pra me falar sobre isso? – ele insistiu, mantendo seu tom de voz. Eu tinha a impressão que ele estava prestes a explodir.

- Só o que tenho pra falar é que eu vou ter meu filho. E vou criar com todo o amor possível.

- Você não vai ter ele. – ele continuou.

- O quê?

- Eu vou te levar o mais rápido possível pra tirar isso.

Nesse momento eu não consegui ouvir, nem sentir mais nada. A última coisa que eu vi foi o chão vindo ao meu encontro.

 

...

 

Eu voltei assustada e toda molhada. Meu pai tinha jogado um copo d’água em mim.

Levantei-me do chão, me colocando de pé.

- EU NÃO TERMINEI MINHA CONVERSA COM VOCÊ! – ele gritou de volta, com uma expressão facial que beirava a insanidade.

- Pois eu terminei, porque eu não vou matar o meu filho! Eu e o Jacob...

- Jacob? – ele me interrompeu – É esse o nome do desgraçado que te engravidou?

- Ele não é um desgraçado! Ele vai assumir nosso filho e nós vamos criar ele com todo amor e carinho, ao contrário de você que só tratou eu e meu irmão como se fôssemos cachorros! Ou melhor, você é capaz de tratar um cachorro melhor do que a gente. Pra você nós não somos NADA! Só um impasse em sua vida! Eu preferia que você estivesse nos abandonado também, igual a mamãe! Eu te ODEIO! – ele não me esperou dizer mais nada e sua mão se chocou contra meu rosto com uma fúria sem igual.

- CALA ESSA SUA BOCA IMUNDA!

- Por que fez isso?! – eu gritei.

- Você vai agora para o seu quarto e amanhã eu vou te levar em um lugar.

- Que lugar?

- Eu já entrei em contato com um conhecido meu e amanhã bem cedo eu vou te levar na clínica.

- Clínica? Que clínica? – eu gritava – Eu não vou a lugar nenhum!

- Isabella! Eu não quero mais discutir com você! Sai daqui agora! Eu só quero te ver amanhã de manhã!– ele gritou de volta apontando para a porta.

Eu sai pela porta e entrei no meu quarto e antes de fechar a porta eu gritei pra ele:

- Você não vai me ver nunca mais! – fechei a porta, tranquei e desabei no chão.

Eu comecei a chorar. Mas eu só comecei, por que eu lembrei que eu não tinha contado para o Jacob ainda. E eu tinha que fazer isso agora. Ele iria me ajudar.

                Abri a porta devagar e dei uma olhada no corredor. Estava tudo quieto. Peguei minha bolsa com meu dinheiro para pagar o táxi e sai. Quando eu abri a porta de casa meu pai me chamou da escada, me dando um susto.

- Aonde você pensa que vai?

- Nossa! Você me assustou. – tentei disfarçar, mas sem sucesso.

- Aonde você vai? – ele insistiu.

- Eu tenho que sair. – dizendo isso eu saí fechando a porta. Corri até o portão o mais rápido possível, mas não foi o suficiente...

- Você não vai a lugar nenhum. – ele falou me puxando pelo casaco.

- Mas eu tenho que ir! – eu tentava me libertar de qualquer jeito.

- Você não tem que ir a lugar algum! – ele foi me puxando até a porta de casa. Eu não podia desistir. Eu tinha que contar para o Jacob.

- ME SOLTA! ME SOLTA! – comecei a gritar em vão, pois sabia que ele não iria desistir.

Meu pai me rebocou para o meu quarto e me jogou na cama.

- Você vai ficar quietinha aqui até amanhã às sete da manhã. Vou pedir para a Kate vir aqui para trazer sua comida. E não se atreva a tentar sair de novo, eu e os outros empregados estamos te vigiando. – logo saiu batendo a porta.

“O que eu faço agora?” Eu tenho que contar para o Jacob. Só ele podia impedir que meu pai mate meu filho. Corri até a janela e lembrei que tinha uma árvore próximo a ela que eu costumava sair quando era criança. Mas eu coloquei minha cabeça para fora da janela só pra ver Seth, o jardineiro, me dá um tchauzinho. Será que ele está me vigiando a mando do meu pai?

- Bella? – eu escuto meu nome. Eu me viro rapidamente e vejo meu irmão parado na porta.

- Emmett?

- Papai me mandou para vigiar você. – ele disse com um tom meio nervoso e fechou a porta em seguida entrando no quarto. – Mas eu não vou fazer isso. – ele acrescentou em um sussurro.

- E porque não?

- Porque eu vou te ajudar. – ele falou mais baixo ainda. – Eu ouvi sua conversa com o papai e... – ele hesitou.

- E...

- E eu acho que você tem que ir contar sobre o bebê para o seu namorado. – ele falava tão baixo que eu quase não escutava direito.

- E como você vai me ajudar? – eu perguntei agora sussurrando também.

- Eu estou pensando nisso agora mesmo... – ele disse sentando em minha cama com uma expressão de quem está resolvendo mentalmente uma difícil conta de matemática.

- Ai meu Deus... Eu to perdida... – comecei a chorar, me sentando na cama também.

- Calma Bella! Assim você não me deixa pensar...

- E olha que pensar não é o seu forte.

- Olha a situação que você está e ainda encontra tempo pra zombar de mim. – eu fiquei sem graça na hora. Ele estava sendo mais maduro que eu.

- Me desculpe... Mas e aí?

- Já sei! – ele disse se levantando da cama.

- Fala logo!

- Um dia, quando papai estava trabalhando, eu entrei no quarto dele pra vê se ele tinha em algum lugar do banheiro um barbeador, por que... você sabe... eu já estava com meu bigode muito grande e...

- Humm... Você com bigode?

- Cala a boca idiota! Deixa eu falar.

- Desculpa de novo.

- Então... eu abri os armários do banheiro dele e só o que encontrei no primeiro que eu abri foram frascos de remédio e eu, como não sou nem um pouco curioso, resolvi ver que remédios eram aqueles.

- Para de enrolar! Vai logo ao ponto! – eu não agüentava mais o suspense.

- E eu encontrei um com um nome estranho e em baixo tinha escrito: “para combater a insônia”.

- E onde você está querendo chegar?

- Eu fui perguntar pra Kate o que era insônia e ela me disse que era um problema que algumas pessoas tinham que não conseguiam dormir.

- Você não está pensando...

- É exatamente no que eu estou pensando...

- E como você vai fazer isso?

- Eu vou tentar entrar no quarto do papai e pegar o remédio no banheiro dele. Quando eu conseguir pegar, vou colocar os comprimidos dentro do feijão que a Kate vai fazer para o jantar. E como todo mundo janta aqui em casa, inclusive os empregados... Vou combater a insônia de todo mundo! Não é ótimo?

- Meu Deus! Você leu algum livro “Como fugir de casa”?

- Não exatamente... eu lembrei de um filme que eu vi. – ele riu e eu também.

Mas ri era a última coisa que eu queria fazer naquele momento... Como eu poderia rir com a vida do meu filho em risco? Parei de rir na mesma hora e a tristeza voltou naquele exato momento e coloquei minha mão sobre minha barriga.

- Mas como eu vou pra casa do Jacob? Ele mora longe! E ainda de noite!

-Vai de taxi!

- Não posso! Papai pegou minha bolsa com todo meu dinheiro!

- Vixii... e o pior é que eu gastei meu dinheiro todo ontem na lan house...

- E agora?

- Porque você não liga pra aquela sua amiga inseparável?

- A Angela?

- É... aquela que eu acho uma gatinha... – ele deu um sorriso sem vergonha.

- Se enxerga Emm... – eu disse – E ela também nem rola.

- E porque não?

- Eu to brigada com ela.

- Ahh não... – ele disse quase chorando – como você vai me apresentar ela?

- Emmett, ela tem 18 anos...

- E o que importa? O amor não tem idade! E nem vem que eu já tirei a barba duas vezes.

- E o que você conhece do amor?

- Bella, minha irmãzinha... Eu sou um conquistador, tá legal? As garotas fazem fila pra mim.

- Ah ta. Eu acredito. – eu zombei. – Mas agora você tem uma missão a cumprir.

- Ok. E não se preocupa com o dinheiro do táxi. – ele disse – Eu dou um jeito.

- Tudo bem. Eu confio em você.

-Pode confiar. – ele se dirigiu até a porta e quando ela estava aberta ele disse alto:

- E nem se atreva sair desse quarto, Isabella. Eu to te vigiando! – E fechou a porta, não sem antes dá uma piscadinha com um sorriso torto nos lábios.

 

...

 

Emmett’s POV

 

Deixei o quarto da Bella me perguntando como eu iria pegar o tal remédio. Eu sabia que isso era errado, mas eu não ia deixar meu pai fazer isso com a minha irmã. Tudo bem que nós não somos unidos como irmãos deveriam ser. Nós não fomos ensinados a amar, se é que me entendem. O máximo de amor que eu ganhei foi da Kate, nossa babá e agora empregada. Eu só me toquei que eu amava minha irmã quando eu vi meu pai batendo nela no escritório. Isso doeu em mim. Eu não queria nenhum mau pra ela, principalmente agora que ela está grávida. Eu tinha que fazer alguma coisa... e rápido.

Antes de entrar no quarto do meu pai, eu tinha que primeiro saber onde ele estava. Desci as escadas e fui até a cozinha.

-Kate, sabe onde meu pai está? – Ela estava na beira do fogão, cozinhando o bendito  feijão...

-Acho que ele está na garagem, Emm. Quer que eu vá chamá-lo?

-NÃO! – gritei e ela me olhou assustada. – Quer dizer... Não precisa. Eu só queria saber.- dei um sorriso sem graça e sai da cozinha. Tinha que ser agora ou nunca.

                Subi o mais rápido possível as escadas e fui direto para o quarto dele. Entrei no banheiro, fechei a porta e comecei a procurar o remédio nos armários em cima da pia de mármore. Caramba! Tinha mais frascos do que da última vez que eu mexi aqui. Fui lendo as embalagens com muita atenção e finalmente achei o que eu estava procurando. Foi mais fácil do que eu imaginava. Você é o cara Emmett!, pensei.

Coloquei o remédio dentro do bolso da jaqueta, abri a porta do banheiro e me arrependi na mesma hora de ter feito isso.

-O que você está fazendo aqui, Emmett? - meu pai estava na porta do quarto, me olhando com uma cara não muito boa... Merda!

 

Capítulo 3 – Um ato de amor

 

Emmett’s POV

 

-O que você está fazendo aqui, Emmett? - meu pai estava na porta do quarto, me olhando com uma cara não muito boa... Merda!

-Er...Eu estou com muita dor de cabeça, pai, e... - comecei, mas ele me interrompeu.

-E o que você está fazendo mexendo nas minhas coisas? – falou ele com muita raiva. - Não sabe que quem guarda os seus remédios é a Kate? – minhas mãos estavam suadas dentro dos bolsos.

-Eu sei pai, mas é que ela está ocupada fazendo o jantar e eu não quis atrapalhá-la e...

-Não quer atrapalhar a empregada e vem me atrapalhar? – sua raiva aumentou, se isso ainda fosse possível – Será que você não consegue fazer nada além disso? Me atrapalhar? O que eu te mandei fazer? Hein?? – ele chegava cada vez mais perto de mim falando entre dentes.

-Eu estou vigiando a Bella, mas eu não posso fazer um serviço direito com dor de cabeça. – dei um passo para trás.

-E O QUE ESTÁ ESPERANDO PRA VOLTAR A FAZER O QUE EU TE MANDEI FAZER? – dessa vez ele gritou e eu não tinha mais o que fazer a não ser sair dali antes que estrague tudo.

-Nada pai. Já estou indo. Desculpe-me. – fui tremendo em direção a porta e fechei-a.

Uma vez do lado de fora, suspirei de alívio e me controlei o mais rápido que pude e fui para a cozinha colocar meu plano em ação.

 

...

 

Kate estava sentada na mesa, cortando cenouras com uma faca que, sinceramente, me deu medo.

-Achou seu pai, filho? – ela me perguntou sem me olhar.

-Achei sim, Kate. – eu cheguei perto do fogão, onde a panela do feijão estava. – Será que posso te ajudar com o jantar?

-O quê? – ela me olhou – Você me ajudar a cozinhar? – a cara dela era de puro sarcasmo.

-É. Por quê? Não posso?- eu me fiz de desentendido. – Acha que eu não sei fazer nada?

-Acho não. Eu tenho certeza que você não sabe fazer nada. – Ela riu. – Ou estou errada?

-Não. Infelizmente você está certa... – ela riu ainda mais. – Sabe o que é? Eu vi um dia desses na televisão que as mulheres gostam de caras que sabem cozinhar, e tal. E eu fiquei pensando... Se eu aprender a cozinhar, eu vou conseguir conquistar mais meninas do que eu já sou acostumado a conquistar, sacou? – ela gargalhava agora. – Por que está rindo? Acha q eu não sou cheio de gatinhas aos meus pés?

-Não to rindo de nada. Acredito em você.

-Então para de rir...

-Ok ok. – ela se controlou – O que quer aprender?

-Humm – fingi pensar – Qual tal feijão?

-Emmett, se você quiser impressionar uma garota com seus dotes culinários, você tem que aprender a fazer uma coisa diferente, entendeu? – ela me explicou. – E não feijão.

-Mas o problema é que a menina que eu gosto lá do colégio ama feijão, sabe. – tive que inventar uma desculpa rápida - Daí eu tinha que aprender a fazer o que ela mais gosta, não estou certo?

-Ah, então tá. – ela riu de novo – Se é assim...

-Então... Me ensina logo antes que meu pai veja que eu não estou vigiando a Bella. – fui ficando nervoso.

-Seu pai também me mandou vigiar ela, mas não me disse o porquê... – ela parou me olhando, como se esperasse que eu falasse o porquê.

-Eu também não sei, Kate. – não tinha certeza se podia contar pra ela, além disso, eu também não tinha tempo – Mas anda logo, me ensina.

-Tá bom. Presta atenção... - ela começou a falar – Primeiro você tem que deixar ele de molho na água de um dia para o outro, pra ele ficar mais mole, está entendendo?

-Estou. Continua. – ela podia falar mais rápido, não podia?

-Depois você o coloca na panela de pressão e enche ela de água. Mas não muito cheia. Só pra cobrir o feijão. – eu não estava prestando atenção nenhuma ao que ela estava falando, eu só queria chegar à parte que eu abria a panela e jogava o remédio lá dentro. Decidi então não brincar com a sorte e falei:

-Faz assim, Kate. Você já temperou esse feijão que já está pronto aqui? – abri a panela de pressão.

-Ainda não, mas eu nem terminei de explicar como se cozinha...

-Eu já entendi, me ensina só temperar ele já pronto. – eu peguei a colher de pau de cima do balcão. – Vai me dando os temperos que eu coloco aqui dentro.

-Ok... – ela me olhou desconfiada, percebendo que eu já estava muito nervoso. Ela me conhecia muito bem. – Coloca uma colher de sal... – ela ia me dando e eu ia colocando sem nem perceber a quantidade. – Espera um pouquinho que eu vou buscar o alho na dispensa, tá bom? Vai mexendo pra não queimar.

                Ela saiu da cozinha, então essa era minha oportunidade. Tirei o frasco do remédio de dentro do bolso e abri. E não sabia a quantidade, mas eu não podia arriscar a ter alguém acordado quando Bella sair. Então joguei todos os comprimidos do pote dentro da panela e comecei a mexer, pra dissolverem logo. Coloquei o pote dentro do bolso de novo. Tinha que jogá-lo fora bem longe daqui...

-Aqui está o alho, Emm. – Kate disse entrando na cozinha. – Pode colocar dentro da panela.

- Coloca você o alho, ta bom?  – eu falei. –Acho que já aprendi, Kate.

-Claro que já... – ela riu, balançando a cabeça. - Depois você faz outro e me fala se sua gatinha gostou, ok?

-Pode deixar, Kate. Tudo que eu faço todo mundo adora. – eu disse – Outra coisa que eu já ia me esquecendo, Kate. Queria que você me ajudasse em outra coisa também...

-Ai meu Deus... – ela falou fingindo impaciência – O que você quer agora?

-Amanhã é o aniversário dessa menina que eu gosto, sabe?

-E onde eu entro nisso?

-É porque eu to sem grana pra comprar o presente dela... E eu nem vou arriscar em pedir para o meu pai, porque já viu... Então eu queria saber se você tem, tipo... Algum pra me emprestar...

-Humm... Só eu mesmo pra fazer suas vontades, garoto... – ela colocou a mão no bolso e tirou uma nota de 50 dólares – Isso é o suficiente? – ela perguntou

-Acho que sim... – eu disse pegando a nota.

-Mas é melhor você me pagar logo, porque eu não sou rica pra ficar saindo comprando presentes para meninas. – ela riu.

-Não se preocupa, Kate. Assim que meu pai me der minha mesada começo do mês eu te pago, tá bom? – dei um beijo na bochecha dela.

-Vou cobrar, hein...

-Pode cobrar. – eu disse saindo da cozinha. – Agora vou subir.

-Emm! – ela gritou quando eu já estava subindo as escadas – Aproveita e chama seu pai. O jantar já está pronto.

-Ok!

                Subi as escadas e bati na porta do quarto do meu pai.

-O que foi agora? – na mesma hora ele abriu me assustando.

-Er... a Kate falou pra avisar que o jantar está pronto. – eu disse olhando para o chão.

-Virou mensageiro da empregada agora? – a voz dele era irônica – Vai descendo que eu já estou indo. E fala pra ela colocar a garrafa de vinho na mesa.

-Ok.

                Desci as escadas, indo em direção a sala de jantar, e me sentando a mesa.

-Chamou seu pai? – ela me perguntou colocando o prato na minha frente.

-Sim. – eu respondi – Ele já está descendo e pediu pra você colocar o vinho na mesa também.

                Cinco minutos depois meu pai chegou e se sentou na ponta da mesa grande de vidro. Kate colocou o arroz, a salada e a carne em cima da mesa. E lógico o vinho.

-Kate, cadê o feijão? – eu perguntei a ela.

-Calma, menino. – ela gritou da cozinha. – Já estou levando.

-Ah...

-Porque está tão assim com esse feijão? Você nem gosta muito, quase não come feijão...– ela falou querendo saber do meu interesse nele. Ah se ela soubesse...

-Nada não. É porque eu queria que meu pai provasse do feijão que eu fiz. – eu disse e me virei para ele.

-Você fez o feijão? – usando seu sarcasmo de novo – Então nem vou comer, vai que você envenenou ele? – falou enquanto colocava o vinho na taça.

-O senhor acha que eu faria isso? – eu disse tentando pensar em uma forma de fazer ele comer de qualquer jeito, ao mesmo tempo imaginando se o remédio iria se dar mal com o vinho...

-Rum... Bobão do jeito que você é... Não mata nem uma formiga. – ele falou colocando o feijão no prato dele, em cima do arroz.

UFA!! Ele vai comer... , pensei com muito alívio.

-Kate... os empregados também vão comer do meu feijão? – eu tinha que ter certeza se eles iriam comer. Principalmente aqueles capachos do meu pai...

-Eles já comeram, Emmett. E já se recolheram para seus aposentos.

-Ah... Que bom.

                O jantar foi um martírio. Não comi quase nada, principalmente do feijão. Eu estava muito nervoso, pensando se iria ou não dar certo. Bella tinha que conseguir escapar. Se não... Eu nunca iria me perdoar.

-Kate, - meu pai disse se levantando da mesa – leva o jantar da Bella no quarto dela. E não deixa ela sair de lá por nada nesse mundo, entendeu?

-Sim, senhor. – Kate respondeu.

-Então já vou me deitar... – ele disse subindo as escadas – Me deu uma moleza de repente... Acho que foi o vinho.

-Kate, - eu disse baixo, quando meu pai já estava fora de vista – arruma o prato dela que eu levo pra você. E ela pediu pra não colocar feijão.

-Nossa! Como você está gentil hoje, Emm. – ela falou num tom orgulhoso e ao mesmo tempo desconfiado. – Estou gostando de ver. Tomara que dure. Toma. - ela me entregou o prato e o copo de suco em uma bandeja. O preferido da Bella.

-Obrigada, Kate.

-Eu que agradeço, meu filho. Já estou com tanto sono que acho que não iria conseguir subir essas escadas sem derrubar essa bandeja. – ela riu. – Boa noite, Emm.

-Boa noite, Kate. Até amanhã.

 

...

                Subi as escadas e antes de entrar no quarto da Bella, eu abri devagar a porta do quarto do meu pai. Ele estava jogado na cama atravessado, roncando feito um porco. Eu tive que rir daquela cena.

                Abri o quarto da Bella sem bater. Ela estava andando de um lado para o outro, estalando os dedos. Quando virou pra mim, com um olhar preocupado e muito assustado, eu disse:

-Bella, chegou a hora.